4 dicas para montar uma biblioteca para crianças em seu prédio

Montar uma biblioteca para crianças em seu prédio pode ser prazeroso e estimulante para todos. De um lado as crianças poderão desfrutar de novos volumes, terá um espaço dedicado a essa atividade intelectual e poderão desenvolver outras tarefas.

Do outro, os pais e responsáveis ficarão orgulhosos porque seus filhos não ficarão entretidos apenas com as ferramentas tecnológicas, melhorarão o vocabulário e terão mais facilidade na escrita.

Por isso, se você tem interesse em montar uma biblioteca para crianças em seu prédio, acompanhe nosso post de hoje que daremos 04 dicas para ajudar nesse processo.  Aproveite a leitura!

1- Verifique as condições legais para iniciar o projeto

O primeiro passo para montar uma biblioteca dentro do espaço comum do prédio é verificar as condições legais determinadas no regimento interno. É importante consultar o síndico e saber se é necessário ter votação mínima para esse projeto.

Em seguida, atentar para os custos de implantação de um espaço dedicado a essa proposta ou se existe a possibilidade de reforma de algum já existente. Levantar o número de pessoas interessadas e a formas de contribuição de cada um pode ser importante nesse momento para engajar os condôminos.

2- Pesquise o perfil desejado da biblioteca

Como o projeto aprovado, é necessário fazer um levantamento das principais necessidades para as crianças. Considerar a faixa etária e os principais temas de interesse são um dos passos mais importantes.

Por isso, alterne as histórias clássicas com temas mais atualizados e condizentes com o cotidiano das crianças. Procure novos volumes, veja as principais doações e se tiver interesse entre com contato com editoras de livros.

Para isso, estabeleça um prazo pra sugestões das mães, faça reuniões periódicas com a equipe formada e busque novidades com as professoras da escola ou pedagogas experientes no assunto.

3- Atribua responsabilidades para todos

É importante organizar as tarefas que precisam ser executadas. Enquanto as mães trabalham na divulgação da proposta, recolhimento dos livros doados e layout do espaço, os pais podem conseguir as estantes ou montá-las em grupo.

É fundamental também elaborar regras de conduta e responsabilidades para todos os indivíduos que desfrutarão do espaço. Nesse quesito, enfatizar informações relacionadas ao cuidado ao manusear os livros para manter a integridade dos mesmos.

4- Inaugure a biblioteca com festejos

A inauguração deve ser um momento de descontração e aproximação de todos que ajudarão no projeto. Ela marcará o início de um projeto regado a esforço, dedicação, cuidado e principalmente muito amor envolvido com os filhos.

Comunique todos sobre o grande evento, faça convites, e não se esqueça de reforçar as regras de cuidado com os livros, empréstimos e devoluções e  do bom convívio entre os frequentadores.

Nesse dia, leia juntamente com seu filho, aproveite este momento de grande atividade intelectual e curta a sensação de proporcionar algo extraordinário a ele. Comportamentos como esses serão sempre lembrados com amor e mais tarde com incentivo aos estudos.

Montar uma biblioteca para crianças em um prédio é uma atividade que exige esforço, dedicação e muita força de vontade dos pais. Para que o projeto não fique esquecido é importante verificar as condições legais para execução, conseguir engajamento e doação dos condôminos e começar as tarefas de forma planejada.  

E você, já conseguiu montar uma biblioteca para crianças em seu prédio? Leia novamente nosso texto e veja como é fácil executar esse projeto. Aproveite e assine nossa newsletter e fique por dentro deste universo infantil.

5 tipos de histórias infantis para cada idade

As histórias são viagens que fazemos sem precisar sair do lugar. São, ao mesmo tempo, momentos de entretenimento e conhecimento. Uma criança, que ouve ou lê uma história, desenvolve a capacidade de imaginar cenários, falas e movimentos dos personagens. Porém, cada faixa etária tem estilos e necessidades específicas a serem consideradas no momento da escolha de uma história.

É preciso compreender o mundo das crianças e conhecer os tipos de histórias infantis adequados para cada idade, pois, nesse caso, escolher bem é ter a certeza de possibilitar à criança conhecer um mundo que realmente faça diferença para o seu desenvolvimento. Para te ajudar, neste post, apresentaremos um rol de histórias infantis segmentadas por faixa etária.

1. Até os 3 anos: de simples gravuras a pequenas fábulas 

A partir de um ano e meio, as histórias infantis começam a fazer parte do universo da criança, mas, mesmo antes disso, já é possível mostrar alguma gravura com imagens de bichinhos e desenhos criativos. Ela aprenderá a nomear os objetos e começará a se adaptar com o ambiente de leitura e de transmissão de histórias. Aqui, a criatividade da mãe é importante na hora de contar uma história simples, mas que complete o sentido da gravura que o pequenino está vendo. 

A partir de um ano e meio até os três anos de idade, as histórias infantis devem ser curtas e contar com uma descrição detalhada do enredo. Repita as falas, os personagens, os elementos de causa e ressalte o humor e o mistério. Dê preferência para as fábulas, pois ajudam a prender a atenção da criança com as pequenas falas de bichinhos e outros seres. 

2. De 3 a 5 anos: fábulas com roteiros mais definidos

As crianças dessa faixa etária continuam gostando de fábulas, As obras dos irmãos Grimm, por exemplo, são uma boa dica. Trazem animais, plantas e outros seres inanimados falando na história, mas o enredo já é mais definido, ou seja, possui começo, meio e fim, o que já começa a fazer sentido para esse público. Além disso, os contos de fadas costumam ser lembrados por muito tempo, inclusive quando nos tornamos adultos.

3. De 5 a 7 anos: textos mais próximos da realidade do leitor

As fábulas ainda são bem-aceitas nessa fase. Talvez nunca deixem de ser. Contudo, a dica é dar um próximo passo, escolhendo enredos com ambientes e realidades mais conhecidos pela criança: como escola, a casa, o sítio, a praia, familiares e amigos, entre outros. Revistas em quadrinhos e pequenas histórias de aventuras costumam ser bem atrativos nessa época e já é possível estimular a criança a ler sozinha, com acompanhamento, claro. 

4. De 7 a 9 anos: imaginação sem fronteiras

Essa é uma fase em que a imaginação vai mais além: os sonhos de criança se desdobram e começa a busca por algo grandioso. Fantasias e invenções estão na tônica do tipo de história infantil que prende a atenção da criança dessa faixa etária. Monteiro Lobato, Ziraldo, Mário Quintana e Pedro Bandeira são apenas alguns autores capazes de explorar esse lado imaginativo das crianças. 

5. De 9 a 12 anos: mix de imaginação e realidade

As fantasias continuam em alta nessa fase de pré-adolescência, mas já se misturam com as histórias reais e de ficção científica. Livros de contos e crônicas devem ser incentivados. Que tal oferecer ao seu filho a oportunidade de explorar novos enredos e histórias de viagens, mitologia, lendas e humor. Vale muito a pena incentivá-lo a conhecer histórias reais de invenção, perpetuadas ao longo dos anos. 

As histórias infantis são o ponto de partida para estimular a imaginação, o desenvolvimento pessoal e a intelectualidade das pessoas. Algumas, como as fábulas, trazem uma lição moral. Cabe aos pais oferecer a oportunidade desse contato que, vale a pena reforçar, pode acontecer por meio de gravuras, livros e, especialmente nos primeiros anos da criança, através da contação de histórias.

Gostou do post? Tem alguma dúvida ou sugestão sobre histórias infantis? Compartilhe seus comentários aqui e ajude-nos a enriquecer o mundo da criançada.